Em Freamunde toda a gente percebeu o fiasco que foi a chamada “Bienal” uma maneira de tramar os promotores da Feira Antiga que teve um sucesso que atemorizou os “inteligentes da cultura oficial” com sede na rotunda do poder. Havia pois que controlar a coisa e definir que ninguém poria em causa a “paz dos anjos” socialistas que nos governam, como aconteceu na preparação da marcha das Sebastianas com o tal carro da Censura!
E assim foi – uma espécie de “feira medieval-equipa B” que não atraiu as pessoas e que em determinados momentos foi apenas deprimente. Lembramos a entrada sempre gloriosa da Banda de Freamunde e que este ano atuou numa circunstância em que havia mais músicos a tocar do que pessoas a assistir! Culpa da banda? Todos sabemos que não. Então o que aconteceu?
Embora se diga oficialmente que a “Bienal” é uma produção das “associações de Freamunde”, na verdade elas serviram este ano apenas para preencher o programa dado que sua excelência a “Câmara” pela sua douta divisão da “cultura” decidiu privatizar a iniciativa entregando a produção da “bienal” a uma empresa privada – aliás como aqui assinalamos neste texto: a privatização da bienal de Freamunde
60.000 euros para a organização
Já aqui escrevemos que os socialistas de Paços de Ferreira sentem um encanto muito especial por empresas privadas, dando-lhes sem questionar acertos nos orçamentos das adjudicações depois de “vencerem concursos públicos”. Trata-se de acerto, certamente verificado e justo, não fosse um acerto socialista!
Alguém acredita – desde que no seu perfeito juízo – que sendo entregue às associações culturais de Freamunde o valor de 60.000 euros para organizarem com independência a Bienal de Setembro – que o resultado seria este que foi: deprimente e sem adesão?
BIENAL – Outras edições sem privatização camarária
Recordações da Bienal de 2022 – já em declínio se comparada com a Feira Antiga da 2020!