Nos últimos anos a Cultura tem assumido um papel importante no desenvolvimento das nossas comunidades a nível local e regional. Vários investimentos têm sido realizados nesta área com a criação de espaços para a realização de conferências, palestras, apresentações, teatros, música, etc. Por cá foi inaugurado no final do ano passado o Auditório Ermelinda Cunha – Castiça em Frazão, uma obra realizada pela Junta de Freguesia, que com este novo espaço aproxima a cultura e a população.
Ao fim de 11 anos de mandato, o executivo socialista assinou a escritura de compra do edifício para a futura Casa das Artes de Freamunde. Uma obra de enorme importância para o desenvolvimento e promoção cultural defendido pelo PSD e que só com a apatia de quem está à frente dos destinos do nosso concelho se consegue explicar a demora para dar o primeiro passo na concretização deste projeto.
Em Paredes e ao fim de 8 anos de governação os socialistas inauguraram um Centro Cultural com auditório e com uma sala para concertos musicais.
Em Setembro de 2024 o Ponto C abriu portas em Penafiel afirmando-se como o Centro Cultural da região do Vale do Sousa e que fruto da sua actividade programada já levou milhares de pessoas à cidade. Um espaço moderno, que preserva a história do local onde se insere e com capacidade para receber espetáculos e exposições nacionais e internacionais.
Infelizmente em Paços de Ferreira e fruto da linha de gestão política que o Partido Socialista tem feito não existe uma infraestrutura desportiva ou cultural, como por exemplo um pavilhão multiusos, um auditório, um centro cultural ou uma sala de espetáculo moderna que fosse capaz de afirmar Paços de Ferreira como um concelho moderno e cosmopolita e como primeira escolha para eventos nacionais e internacionais.
Uma linha que não tem sido seguida pelos restantes presidentes e colegas de Humberto Brito no Conselho Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM) que têm procurado captar investimento para os seus territórios e promovê-los além fronteiras, como aconteceu na última Missão Empresarial a Macau promovida pela CIM e na qual o nosso concelho não esteve representado.
A missão participou na Feira Internacional de Macau onde estiveram presentes 18 países e mais de 66 mil visitantes e foram assinados protocolos de cooperação com empresas de ciência e tecnologia. Ao não estar representado, o nosso concelho acaba por assumir um papel secundário ou terciário na região onde estamos inseridos.
Um papel que Humberto Brito e o executivo socialista têm assumido, uma vez que ao longo do último ano apenas compareceu a 2 reuniões da CIM, delegou representação por 8 vezes e por 2 vezes deixou o nosso concelho sem representação.
Assim fica patente todo o interesse que o executivo municipal socialista tem em defender, desenvolver, promover e alavancar o nosso concelho.
O concelho de Paços de Ferreira precisa de seriedade no compromisso de desenvolvimento cultural, social e económico e em breve voltará a tê-lo e voltará a ser a referência que a grandeza da sua história lhe confere.
Por André Barbosa