A empresa gestora do contrato das águas remeteu-se ao silêncio perante as perguntas que o nosso jornal lhe enviou privando os nossos leitores e seus consumidores da informação necessária, neste momento, depois da decisão da CMPF ao anunciar a rescisão do contrato através de um pedido de resgate por “justa causa”.
Quereremos informar os nossos leitores sobre o enquadramento da decisão da Câmara e seria importante que os consumidores desta empresa (que gere um bem de domínio público) ficassem o mais informados possível sobre o que está a acontecer.
É certo que a empresa editou um comunicado público manifestando a sua “surpresa” perante a iniciativa da edilidade, mas perante duas perguntas simples e básicas remeteu-se ao silêncio.
Meter a cabeça na areia é uma decisão que não favorece ninguém, num assunto que fará correr “muita tinta” nos próximos tempos.
Um esclarecimento atempado favorece todos, evitando boatos normalmente nascidos de quem, não sabendo de facto o que se passa, não se priva de pronunciamentos que apenas manterão a confusão.
Nesta situação continuaremos a tratar deste assunto na tentativa de oferecermos aos nossos leitores toda a informação disponível.
Caso a empresa mantenha esta atitude, nas próximas edições, que faremos à sexta-feira, passaremos a tornar públicas as questões enviadas e às quais a empresa se recusa a responder.
Ficarão os nossos leitores assim na posse das questões em aberto e poderão saber o que esconde quem se cala.
Os nossos eleitores estarão sempre em primeiro lugar.
_______________________ Porque RESPONDER, FAZ BEM!