A morna assembleia municipal desta semana foi ocasião para um esclarecimento do presidente em exercício e putativo candidato em 2025 que informou os “senhores deputados” da impossibilidade real da instalação de um serviço de urgência a funcionar nos centros de saúde do concelho.
Informação importante dado que tal desiderato se encontra expresso na lista de “promessas eleitorais” que consubstanciaram a vitória eleitoral (absoluta) de partido socialista.
Paulo Ferreira esclareceu que o esforço da edilidade se orienta agora para o reforço do serviço de transporte de doentes com destino ao Centro Hospitalar de Penafiel. Fez bem – adequar o discurso político à realidade da coisa e da lei é um percurso que pode tornar transparentes as decisões (talvez as promessas) políticas.
Tratava-se de submeter a aprovação da “transferência de competências para a autarquia” de tarefas no domínio da saúde – todas orientadas para a gestão do “condomínio” dos centros de saúde.
O Governo transfere para o município as verbas necessárias para a gestão dos recursos humanos e dos edifícios, e, mantém a responsabilidade de gerir a “política de saúde” – nomeadamente os médicos, enfermeiros, técnicos especializados e os equipamentos directamente afectos a esta actividade.
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