Os dióspiros na política

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O dióspiro é uma das frutas de outono. Da cor ao sabor, é a descrição perfeita do doce, suave e reconfortante que devemos aproveitar nesta estação.

Dióspiro de roer ou de abrir, qual prefere? Descubra 2 receitas com a “Maçã do Oriente“ 

Na política, o dióspiro é essencial para a mudança: maduro pelo outono, tem o discurso doce e indefinido, na dose perfeita, o que lhe dá todas as possibilidades de concordar com o que for conveniente.

É certo que existem dois tipos mais comuns de dióspiros, os de roer e os moles, ou de abrir.

Estão sempre disponíveis para colaborar no bem comum, são agradecidos quando acariciados, e generosos na hora da luta.

Dão-se a comer em tempos eleitorais na espera doce de as escadas subir no momento do poder.

Na sua génese, os vários tipos de dióspiros são muito semelhantes, mas estas variedades têm algumas diferenças na presença de taninos, essencialmente. Questão de sabor, pois claro.

Os dióspiros de roer, ou de polpa rija, são menos adstringentes e muito semelhantes à maçã. Por isso sentem dificuldade em mudar de campo, só o fazendo em absoluta necessidade de emprego.

Já os dióspiros de abrir, ou moles, são mais ricos em taninos e por isso mais disponíveis para garantir “o bem da República” seja qual for a origem do pedido ou esperança de poder. Mal dizentes até acham que dependem de quem chama, tanta é a disponibilidade para o bem comum.

Estes nossos dióspiros são ricos em vitaminas. Assim são vistos por quem os recruta, para entregarem mensagens “amigas” mas protegidas pelo anonimato, “seguras” mas sem a garantia da “promessa” cumprida.

Isto é, os nossos dióspiros dão um jeito do caneco! E eles são tantos, por aí nas sombras dos coretos à espera de uma chamada que, finalmente, reconheça a sabedoria que brota do seu núcleo que, como se sabe, dá um fruto suficientemente vermelho e ao mesmo tempo alaranjado.

Ou seja, bivalente, de acordo com as necessidades do mercados.

Saiba também o amigo leitor que o consumo de dióspiro contribui para a saciedade, pois é rico em fibras solúveis, que em muito contribuem para a regularização do trânsito intestinal.

Também é rico em água, que representa cerca de 80% da sua constituição.

Assim, o consumo de dióspiro, dentro das porções recomendadas, favorece a regularização da diarreia, colite e colesterol. Isto, para além de ajudar a uma pele mais bonita e ossos fortes.

Em suma: o dióspiro é essencial à democracia, na nossa terra!

Por Arnaldo Meireles

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