Meus irmãos: renovando o meu abraço fraterno enviado a todos no meu último Pelourinho, aqui estou, para assinalar novos rumos e comportamentos necessários para o futuro na nossa gente e dizer que chegou o tempo da bonomia mas sobretudo do agradecimento.
Lembro-me disto porque os dias do fim se aproximam, e devemos ter a grandeza de agradecer a todos aqueles que garantiram o brilho da nossa governação – única e irrepetível na história desde 1836.
Por inspiração recente decidi homenagear o “meu” vereador das Finanças que acabou com o FAM na nossa terra e merece por isso a vida eterna na memória de nós todos. Vai ter o nome dele na nova ponte sobre o rio Carvalhosa, até para que as águas que ali correm levem a boa-nova a novas paragens, necessitadas que estão de limparem as suas contas.
Anuncio-vos também bom tempo no interior do edifício da Câmara onde depois de muita reflexão solicitei o apagamento da má onda que teimava envolver o meu vice; peregrinará assim nos caminhos futuros, tendo por companhia os apóstolos da minha equipa de comunicação.
Também vos lembro que um “abraço fraterno” só é possível quando estamos disponíveis para perdoar. O que seria da vida sem perdão!
Pedi, assim, aos meus serviços que façam um estudo minucioso de todo o concelho para identificar pessoas e instituições que devemos (porque merecem) homenagear, sobretudo aqueles que ao longo dos três mandatos, abnegadamente, deram o seu melhor ao sucesso da nossa comunidade.
Entendo que o meu primeiro-vice Paulo Barbosa merece uma homenagem que deve ser preparada, dispensando-o até de publicar esporádicas fotos na bíblia do facebook e aliviando-o do esforço de acompanhar as eleições de Setembro.
Não posso esquecer – seria imperdoável – a Armanda, a minha querida presidente da concelhia do “meu” partido que sempre sustentou as minhas candidaturas. Apelo, por isso, aos fiéis de Freamunde que – depois de discussão interna – aclarem uma solução para que a possa promover, antes da construção do Centro Cultural, nem que seja com a atribuição do seu nome a uma viela da cidade.
Precisamos também de deixar às futuras gerações o “relato fiel” da nossa obra e desenvolvimento da nossa terra. E anuncio-vos que me deslocarei dentro de dias a Eiriz para convidar o meu camarada socialista Ricardo Pereira para assumir a histórica tarefa de escrever as actas do meu reino, para memória futura.
Devemos ser justos e agradecidos: a gratidão enobrece a humanidade de todos nós e deve marcar a nossa actuação pública.
Renovando o meu “abraço fraterno”, por último vos peço: fazei isto em memória de mim!