Mentir em política vale a pena? Na última Assembleia Municipal Paulo Ferreira mayoral agora do Partido Socialista e candidato à Câmara em 2025 diz que não e até refere ser indesejável. Mas a memória é tramada e mostra-nos as promessas de 2020 preparativas da vitória em 2021. E o povo acreditou. É claro que mentir é feio, mas em política garante resultados; até quando?
Isto a propósito – convém lembrar – da promessa do comboio no concelho muito divulgada e até “estudada” pelos candidatos que, pelo vistos, agora meteram a viola no saco. É que as promessas que viabilizaram a vitória em 2021 não foram cumpridas, nem há tempo para as realizar mesmo em cartão canelado! Mas leia o que foi escrito a este propósito em 2020, no dia 15 de Maio por Fernando Jorge Santos, o Nani de Freamunde:
EU TIVE UM SONHO…
Sonhei com o Sr. Presidente da Junta de Freamunde o Sr. José Luís Monteiro e com o Sr. Presidente da Câmara de Paços de Ferreira o Sr. Dr. Humberto Brito.
Sim eu sei… .Um sonho destes…, seria coisa improvável há uns anos atrás. Mas agora…, como devem imaginar as minhas preocupações são outras… .
Os “assuntos” que me interessam também são outros… .Enfim… É a vida. Mas vai daí…, que eu tive um Sonho.
Então sonhei que vi o Sr. Presidente da Junta de Freamunde, numa certa manhã de Abril, muito agitado e inseguro. Mas assim mesmo mesmo, uma coisa nunca vista. Do tipo…, “Capão ferido na asa.”, para parafrasear Rui Veloso, que certamente na altura, ainda não tinha saboreado o nosso delicioso Capão à Freamunde.
É que o Sr. Presidente da Junta de Freamunde, sempre se mostrara com um ar seguro e altivo… . Com aquele ar de quem é conhecedor e de quem controla todos os assuntos da sua freguesia, com o acrescento dos CTTs, aliás, de quem a mesma lhe será eternamente grata, pela sua entrega abnegada e dedicada.
Esforço sem o qual, haveria um encerramento indesejado dos CTTs e quem sabe…, Freamunde, poderia mesmo até descer de categoria e passar novamente a Vila. Pelo menos no Futebol, é assim que acontece. Quem perde…, desce de divisão.
Bem-haja, Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Freamunde por isso.
Mas CREDO! …, (voltando ao sonho que tive)
O que é que se estaria então a passar…, para ele estar nessa agitação toda?… Ora…, Estava eu ali sentado…, num dos novos bancos do centro urbano, colocados frente ao coreto da música a pensar…, quando ouço na Rádio de Freamunde online, que segundo uma sondagem realizada pelo Centro de Dia da Paróquia de Freamunde em conjunto com a Comissão Fabriqueira e a escola C+S de Freamunde, o Sr. Presidente da Junta estava em queda politica acentuada, há já mais de seis meses seguidos.
Que inclusivamente, já era notícia de primeira página na Gazeta de Paços de Ferreira… De Paços de Ferreira?… fiquei perplexo. Bom…, quem é de Freamunde sabe o quanto isto custa ouvir… .É sem dúvida coisa séria. Pensei eu. Fiquei então mais atento, na tentativa de descortinar algo….
Então, no outro lado da rua, bem em cima de um dos nossos novos passeios com oitenta centímetros e não só, porque há mais…, que embelezam todo o centro Urbano, mais precisamente frente à casa do Benfica, agora encerrada, ali estava o Sr. Presidente da Junta com papeis e o jornal da Gazeta numa mão, enquanto que com a outra segurava o telemóvel no ouvido.
Ele falava, falava…, bracejava, gesticulava, levantava os braços de incompreensão, os papéis caíam soltando-se da mão que logo os apanhava e os segurava de qualquer jeito. Enfim…Um inferno na Terra.
Não havia maneira de parar. A conversa ao telemóvel não se ouvia…, mas pelas falas do Sr. Presidente da Junta de Freamunde, era assim coisa a um alto nível político.
Pelo que podia ir descortinando, era com o primeiro ministro António Costa, de quem aliás, ele dizia ser muito amigo e a quem lhe lembrava de uma forma muito firme e precisa, que eu ouvi, que só aceitara ser candidato a presidente da Junta de Freamunde, pela muita amizade que lhe tinha.
Mas a minha escuta…, era cada vez mais uma “missão impossível”. O barulho que se fazia sentir, por causa das obras do centro urbano era muito. Era enorme. ,
Elas estavam agora em “full time”, o que quer dizer, trabalhar aos fins de semana e tudo… Estavam cargo de um trabalhador de 63 anos, que não se calava e que volta e meia, lá dava uma marretada no acrescento de mais uma nova pedra para a calçada, enquanto um carrinho de mão, que o abastecia de areia, seguia chiando estrada fora, em busca de mais produto. Produto indispensável e sem o qual o homem era obrigado a parar mais dois ou três dias, causando assim, como se pode imaginar, um prejuízo de proporções e consequências imprevisíveis, para a economia em geral.
Mas como é para ficar “bonito…”, tudo bem. Obras… Mas como dizia eu, a conversa ao telemóvel não me era de todo perceptível.
No entanto, sempre deu para ouvir algumas palavras como… _“Comboio”, ou como… _“Mas oh! Costa…, eu consigo”, ou ainda… _“Claro que sim” e no final…, em jeito de uma conclusão determinada, um..: _“Ok Costa, eu vou tratar disso… e VAI SER JÁ”. Fiquei pasmo com tamanha mudança de atitude!… Não era o mesmo homem de há dez minutos atrás. Qual quê?…
Mas curiosamente ou não…, vá-se lá saber o que o destino nos reserva…, não tinham passado mais que cinco minutos, confirmados pelos ponteiros do meu relógio que mostravam passar pouco das dez horas, quando surge em contramão na rua do largo de Santo António, o amigo Queirós montado na sua bicicleta (que nem sei se tem), mas que o avista à distância e o veio cumprimentar, agora também na condição de colega de partido no “poder”.
Em menos de dez minutos e com dois telefonemas seguidos, o Sr. Presidente da Junta de Freamunde, agora já mais seguro e com controle da situação, montava a bicicleta do Queirós e punha rodas ao caminho…, deixando o amigo Queirós apeado, com a promessa de que era por pouco tempo e que lhe entregaria a bicicleta em casa.
_”Está bem…., ok”. Gritava-lhe este já de braços no ar e de punho cerrado, como quem diz “vamos a eles…”. Política… Bom…, mas lá foi. Só parou frente à Câmara Municipal de Paços de Ferreira.
Ela estava fechada. Estranhou o facto, pelo adiantado da hora, mas aguardou. Como não abria…, dirigiu-se então a uma pessoa que passava por perto, no intuito de saber o motivo de tão estranho encerramento aquela hora da manhã. Ficou surpreso.
É que nesta atrapalhação toda, o Sr. Presidente da Junta nem deu conta que era domingo. Não podia crer que era domingo. Como o tempo passa!… pensou Que fazer agora?…
Claro, decidiu fazer alguns telefonemas, que com alguma influência política, porque nestes casos ela é sempre precisa…, lá descobriu o paradeiro do Sr. Presidente da Câmara de Paços de Ferreira o Sr. Dr. Humberto Brito.
De imediato foi ter com ele. Afinal de contas, ele tinha um projecto de interesse para o Concelho. Isto, por si só, era motivo mais que suficiente para o importunar de imediato, independentemente do dia ou da hora que se fizesse.
Era o futuro do Concelho que estava ali em jogo. O comboio não era para se discutir.
Era para se levar a “coisa” por diante e ponto final. Estávamos no fim de mês de Abril e as eleições estavam à porta…, a pouco mais de um ano. Não havia tempo para mais delongas…. Rodas mas é ao caminho e ponto final.
O Sr. Presidente da Câmara encontrava-se num escritório onde exercera direito antes de ser presidente. Desta vez não voltara lá para tratar ou consultar um processo de tribunal, mas sim, porque o espaço lhe pertencia e como tal, tinha de lá ir para abrir as torneiras da água. Tinha de gastar todos os meses, mais de 1 metro cúbico de água, para pagar metade do valor da factura que a empresa Águas de Paços de Ferreira lhe enviava mensalmente. Sim, porque ser presidente da Câmara de Paços de Ferreira, não era condição suficiente, para o isentar das obrigações de cliente.
- ” Aqui em Paços de Ferreira é assim.…”, dizia o Sr, Presidente da Câmara.
- “ Eu dou o exemplo e como tal…, a água é para se pagar.”..
- Está certo… Sr. Presidente”.
- ” Certíssimo…” Reafirmava o Sr. Presidente da Junta de Freamunde.
- Aliás isto, foi o motivo da conversa inicial entre os dois presidentes, assim que se encontraram.
- ” Já fiz o mesmo…”, continuou o Sr. presidente da Junta de Freamunde.
- ” No mês passado esqueci-me disso e olhe…, paguei-a bem cara” (a água).
- ” Não me vou esquecer disso tão cedo…. Não vou não…”.
- ” Mas vamos é ao que importa”.
Depois de algum “papo” circunstancial, o presidente da Junta de Freamunde vira-se para o presidente da Câmara de Paços de Ferreira e diz-lhe:
- “ Presidente…, trago comigo um projecto, que nos vai permitir vencer as próximas eleições de 2021 e seguintes…”.
- “Eu sei que o Senhor já falou dele…, mas agora eu tenho condições de o concretizar”.
- ” Do comboio?…” retorquiu prontamente o presidente da Câmara de Paços de Ferreira
- ”SIM.
- ” Desse todo ”.
- ” Do Comboio ”.
E puxa do projecto que aqui mostro na foto, enquanto ia argumentando que a coisa seria “DOIS EM UM”.
- ” Como assim?…” perguntava o Sr. Presidente da Câmara.
- ” Pois é…”.
…E numa visão empresarial, como poucos…, o Sr. Presidente da Junta de Freamunde lá explicava que dado as ruas estarem desfeitas, devido às obras de requalificação em curso, há mais de cinco anos, era só colocar naquelas, as linhas de ferro e pronto.
Estava feito. Que era só aguardar depois, pela chegada do comboio.
- ” Males que vem por bem…” dizia entretanto.
E continuava a explicação dizendo:
- A distância entre linhas é universal”.
- ” O ferro não apodrece tão cedo…”.
- ” Não tem como dar errado”.
- ” É um investimento seguro”.
- ”Fica feito… e pronto”.
Pausa… Num misto de satisfação e medo do ridículo, pelas vozes da oposição, a um eventual fracasso, o Senhor presidente da Câmara de Paços de Ferreira argumentava:
- ” Caro amigo e presidente Zé Luís Monteiro, é preciso ter calma com o que se diz e com o que se faz…” .
_
- ” A oposição, se sabe disto…, não se cala nunca mais e estamos feitos…”.
_
- ” Mas o que me diz?…”
- ” FEITOS?…”. interrompeu o presidente da Junta de Freamunde, incrédulo.
- ” FEITOS JÁ ESTAMOS NÓS…”.
- ” Ou já se esqueceu?…”
- ” Eu, pelas sondagens da rádio de Freamunde online, estou em queda politica há mais de seis meses e com esta história do Covi-19, não tenho hipótese de mudar a situação”.
E agora virando-se para o presidente da Câmara continua:
- ” E o Senhor não se esqueça que a sua lista C, para a Comissão política de Paços de Ferreira, só teve 7 votos mais 21 dos elementos que a compunham”.
- ” Que o seu Presidente da Assembleia Municipal, demitiu-se de uma forma pouco convencional, para não dizer estranha, e se passou para o outro lado… .
- ”Para outra lista”.
- ”E onde está o seu Vice-Presidente que saiu agora, sem se perceber bem porquê?…”
- ” Não, Não”.
- ”O Senhor não tem que temer nada”.
- ” Já falei com o Costa e ele disse-me para lá ir…, mas para o levar comigo”.
- ” Olhe..,”
- ” Eu falo por mim. Eu quero ser presidente de Junta mais quatro anos…”
- -” É que eu fora deste cargo…, já ninguém me liga mais e não quero saltar de cavalo para burro. Ainda sou muito novo para isso”.
Fêz-se silêncio. Com o olhar fixo no projecto e já com outra atitude e expressão…, o sr. presidente da câmara de Paços de Ferreira e Dr. Humberto Brito, pega no papel e diz:
- ” Diga-me uma coisa, amigo Zé Luís…” _”O comboio aqui no projecto…, está a chegar ou a partir?…”
- ” Não sei…”. e olhando melhor diz:
- ” Sei lá!…”
- ” Oh Presidente … e isso é importante?”
- ” Em política tudo é importante meu camarada e amigo Zé Luís Monteiro”.
- ” Tudo é importante…”. E continuou…
- “ Como vamos nós, pedir um comboio…, se não há gente lá à espera?…”
- ” Pois é…”
- ” Olhe que não tinha pensado nisso”.
… E de repente sai-se:
- ” Mas agora também não é altura para pensarmos nisso. Depois pensamos”.
- ” Agora é tempo, mas é de irmos ter com o Costa a Lisboa e resolvermos de uma vez por todas este assunto do comboio”.
- ” E vamos assim?…”
- ” Sozinhos?…” questionou o sr. Presidente da Câmara
- ” Então pois…”
- ” Que é que propõe?…”
_
- ” Proponho levarmos connosco algum Povo de Paços de Ferreira, para que o Costa veja não só a nossa capacidade de mobilização, mas também o interesse da população pelo comboio”.
_
- ”Uiiihhh!…, com isso é que me mata!:..”
Mas de repente lembra-se:
- ”Bem…, só se forem idosos que estejam em condições de andar por lá…”, diz prontamente o sr. presidente da Junta de Freamunde, que continua:
_
- ”Olhe eu…, em Freamunde…, só consigo o Queirós e é pelo seu muito amor ao partido”.
Olharam-se. Tinham de preparar um plano. Foi quando então…, considerando tudo o que lhes era possível, planearam alugar uma camioneta na Pacense e enchê-la com os idosos de todos os lares do Concelho.
- ” Mas sem distinção, para não haver melindres e para que ninguém leve a mal”, finalizava num rasgo de altruísmo e equidade o Sr. Presidente da Câmara de Paços de Ferreira e Dr. Humberto Brito.
- ” Claro que sim…”. corroborava o Sr. Presidente de Junta de Freamunde, que à cautela, foi dizendo que eles, os idosos, deveriam ficar na camioneta, à distância, para se parecerem com trabalhadores empenhados na causa do comboio.
- ” Só para impressionar o Costa no início…”, finalizou.
Assim pensaram… Assim o fizeram. Chegados a Lisboa no autocarro da Pacense, o Sr. Presidente da Câmara de Paços de Ferreira, saiu prontamente à frente, mas logo pensou e aguardou pela chegada do Sr. Presidente da Junta de Freamunde porque afinal de contas, era ele quem conhecia bem o Costa.
Uma vez dentro da Assembleia da República, lugar escolhido para se tratar do assunto, dirigiram-se à secção do partido Socialista. Em menos de quinze minutos, ei-los que aparecem com o Costa à janela do edifício, para acenar à comitiva de Paços de Ferreira, que à distância…, logo exibiram as bandeiras do Concelho e do Partido, numa euforia…, possível e conforme o combinado que foi “bandeiras a mexer à frente das caras e música no máximo…”
Foi perfeito. Enganaram o Costa na boa…., apesar da aparelhagem sonora não ter funcionado e ter sido compensada pelo autorrádio do autocarro, que o motorista disponibilizou no máximo de volume.
- ”Agora…, vamos mas é tratar do comboio, pois não há tempo a perder”, disse o Sr. Presidente da Junta de Freamunde virado para o amigo Costa que concordou.
Fecharam então a janela rápido e desapareceram. Entretanto na camioneta, alguns dos participantes questionavam-se sem resposta:
- ” Mas o que é que estamos aqui a fazer?…”
- ” Eu não sei” dizia o parceiro do lado.
- “ Eu sei…”, dizia o Sr. Luis sentado do outro lado do corredor, que se esquecera dos remédios em casa, continuando…
- ” Sei.., mas o Sr. Presidente da Câmara pediu-me para não dizer nada a ninguém”.
_
- ” Ah!…. está bem”.
- ” Pois foi…” confirmava outro idoso, dois bancos mais à frente, mas atento a todas as conversas.
- ”A mim também me disse para não falar disto com ninguém…”,
- ”Sim?…, está bem”.
- ” Eu não falo…”, e virando-se para o colega de banco diz:
- ” Não podemos dar com a língua nos dentes”.
- ” Ouviste?…” agora mais perto do ouvido deste e com um ar sério, para garantir que a mensagem passava.
- ” Ah!…, sim, sim…, ouvi”.
- ” Está bem…, ouvi…”, repetia
- ”Percebi…”.
- ” Eu não dou com a…”. E lembrou-se.
.- ” Mas ouve lá uma coisa, tu ainda tens dentes?…” perguntou-lhe este num ar de admirado, ao que o outro respondeu:
- ” Trouxe a dentadura do João Correia”.
- ” Quando saio…, ele costuma emprestar-ma”.
- ” Olha…, é um bom amigo”.
Enquanto isto e outras coisas se passavam na camioneta…, os argumentos dos representantes do Povo de Paços de Ferreira, ali em Lisboa, fluíam naquela Assembleia da República, como orações em Fátima. O Costa já estava convencidíssimo da necessidade do projecto. No horizonte, já surgiam mais quatro anos de mandatos, em cima do comboio para Paços de Ferreira e Freamunde.
- ”Vamos esmagar a oposição…”, dizia o sr. Presidente da Câmara de Paços de Ferreira baixinho, ao ouvido do sr. Presidente de Junta de Freamunde,.
Cruzaram olhares de cumplicidade e satisfação, dentro do possível claro… e sorriram. O projecto…, estava em fase de uma decisão final favorável, quando o Costa se lembrou de perguntar:
- ” Sim senhor… . O projecto tem pernas para andar…”.
- ” Mas antes de aprovar os diplomas necessários, digam-me aqui uma coisa…”
- ” Aqui neste Vosso projecto…, o comboio está a chegar ou a partir?…”
Fez-se um silêncio aterrador e acusatório. Por momento, foi como se tivesse caído um raio na sala, pois não foi “coisa” que não tivessem pensado já e com tempo, para agora não terem uma resposta esmagadora. …Mas ao contrário disto, estavam agora ali calados…, sem uma resposta pronta e firme que sustentasse o dito projecto e lhes garantisse mais quatro anos de mandatos. Que situação… .
Então se a oposição sabe do falhanço…, é o fim.
- ” O comboio?…” Avançou tímido por sua vez, o Sr. presidente da Câmara de Paços de Ferreira, enquanto pensava numa resposta possível.
- ” Oh Sr. Primeiro ministro, …e isso é importante?”
- ” Em política tudo é importante…, meu camarada e amigo presidente de Câmara Humberto Brito”.
- ” Tudo é importante…”, e continuou…
- “ Como posso eu aprovar o vosso projecto do comboio para Paços de Ferreira e para Freamunde, se não há lá gente à espera?…”
Bom… Agora desculpem os meus queridos leitores, de eu ter de ficar por aqui, sem lhes poder dar conta da resposta que os senhores presidentes de Junta de Freamunde e da Câmara de Paços de Ferreira deram ao Costa, nem se o projecto foi aprovado, ou tão pouco se os idosos deram com a língua nos “dentes… ” ou na dentadura.
É QUE O DESPERTADOR TOCOU E EU ACORDEI…
Por
Fernando Jorge Santos
Mentir é coisa feia – diz Paulo Ferreira
NB – A fotomontagem editada nesta edição é da autoria de Fernando Jorge Santos