Na reunião do executivo da passada semana, realizada em Meixomil, as decisões tomadas em relação a APAV e ao incentivo proposto pelo PSD para a criação de percursos pedestres, ilustram de forma evidente a intenção da maioria socialista na Câmara Municipal de Paços de Ferreira de conduzir uma governação centralizada.
A decisão inicial de cessar o protocolo com a APAV, tomada sem esclarecimentos convincentes e com a proposta de substituição do gabinete de apoio à vítima por elementos da Ação Social da Câmara Municipal, demonstra um desejo de centralização das competências e funções na própria Câmara, reduzindo o pluralismo e a diversidade das entidades envolvidas na gestão do município.
É um claro sinal de que a maioria socialista não deseja partilhar competências e responsabilidades com entidades reconhecidas e valorizadas pela sua experiência e profissionalismo, como a APAV.
Esta decisão, contudo, foi revertida graças à intervenção persistente dos vereadores e deputados do PSD, que se mostraram firmes na defesa dos interesses da população e dos valores que a APAV representa.
Foi uma vitória para a democracia local, para o nosso concelho e para a APAV. A revisão da proposta, não só reconhece o erro inicial, mas também acaba por desautorizar o vice-presidente da Câmara, Dr. Paulo Ferreira, que foi uma das vozes fortes na decisão de cessar o protocolo.
Este é mais um exemplo da importância da nossa ação enquanto oposição atenta e construtiva. Vamos continuar a lutar por um concelho mais transparente, plural e participativo, colocando sempre os interesses da população em primeiro lugar.
Em relação à falta de percursos pedestres de Pequena Rota homologados, é evidente que os vereadores do PS continuam a negligenciar uma oportunidade valiosa para promover o turismo local e a prática de atividades físicas no concelho. Ao votarem contra, a proposta do PSD, estão a limitar o envolvimento e participação da sociedade na promoção do nosso património natural e cultural.
O incentivo financeiro proposto pelos vereadores do PSD para que as Juntas de Freguesia e Associações possam criar e gerir estes percursos, demonstra o nosso compromisso em promover a descentralização e o envolvimento da comunidade no desenvolvimento do concelho.
Estes dois pontos refletem claramente a diferença nas abordagens políticas entre os vereadores do PSD e a maioria socialista. Enquanto o PSD promove o pluralismo, a partilha de competências e a participação da sociedade, a maioria socialista demonstra uma tendência para centralizar as funções e competências na própria Câmara, limitando assim a diversidade.
Acreditamos que esta não é a forma mais eficaz e inclusiva de governar, e continuaremos a lutar por uma gestão mais descentralizada e participativa para o benefício de todos.
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Comunicado do PSD
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PSD: Oh Dr Paulo Ferreira, olhe que as nossas ideias são Boas!
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pacoslook – o poder dos factos