Por ser Natal, e sempre o deveria ser, vou refletir um pouco sobre a necessidade de perdoar.
A frase, “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”, sempre me impressionou e é daquelas que mais me toca no espírito do cristianismo.
Quantas vezes não conseguimos perdoar, pelo menos plenamente? Quase sempre…
Essa é a grande diferença entre o bem absoluto e o sermos, simplesmente, boas pessoas.
Quando conseguirmos perdoar tudo, mesmo a nós próprios, aí, estaremos muito mais próximos de atingir a tal bondade absoluta, essa sim, digna de ultrapassar a barreira da simples condição de humanos, transportando-nos para o nível da tranquilidade completa que talvez corresponda ao conceito metafísico de céu.
Que eu, nele, só acredito porque quero com muita força, pois difícil é acreditar porque se tem fé, apenas. Esses, os verdadeiros crentes, são os virtuosos, os destinados, os braços direitos do nosso Braço Direito.
A eles, fervorosamente agradeço e humildemente venero, pois a minha eternidade depende deles, muito mais que de mim, como seria natural.
Vivamos a vida com bondade e entrega para que, no infinito, nos possamos encontrar, e, aí, celebrar o bem e contrariar o mal e assim, no futuro dos mundos do nosso mundo, se faça paz, amor e alegria, apenas!
Para o meu amigo “Padre Taipa”, grande Freamundense, agora, merecidamente, conhecido como Dom António
Por Nuno Barros